Síndrome de Burnout. A palavra “burnout” é de origem inglesa e significa exaustão, queima, esgotamento. Estas são as sensações descritas pelas pessoas que passam por esta condição, cada vez mais frequente no Brasil, e que muitas vezes é confundida com os sintomas de estresse.
A síndrome de burnout, apesar de não considerada propriamente como uma “doença”, é uma consequência do estresse ocupacional crônico. Em outras palavras, Burnout é considerado um transtorno de exaustão causado pelo ambiente de trabalho.
A síndrome do burnout pode se manifestar de diferentes maneiras em cada pessoa. “O cansaço crônico é bem característico, assim como a evitação das interações sociais, que acabam levando ao isolamento social. Muitas pessoas também apresentam alterações no sono, no apetite, dores, queda da libido, baixa imunidade, etc. São condições muito parecidas com aquelas ligadas ao estresse crônico e à depressão. Pode também ocorrer uma grande variação do humor. Irritação, agressividade e impaciência são constantes. Outros sinais que indicam um esgotamento mental e emocional é o abuso de substâncias, como álcool, cigarro ou até mesmo drogas
O burnout está diretamente ligado à queda da produtividade no trabalho, assim como a faltas contínuas. “A falta de energia e o esgotamento mental tiram a motivação para desempenhar as atividades. Isso leva a sentimentos de inferioridade, afetando a autoestima e fazendo com que essas pessoas se sintam menos competentes.
Segundo a Revista Brasileira de Medicina do Trabalho, “atualmente, Burnout é definida por uma combinação de três fatores: exaustão emocional (depleção da energia emocional pela demanda excessiva de trabalho), despersonalização (senso de distância emocional das pessoas pacientes ou do trabalho) e baixa realização pessoal (sensação de baixa autoestima e baixa eficácia no trabalho), em outras palavras, Burnout é a resposta prolongada ao estresse crônico no trabalho”.
O sintoma típico da síndrome de Burnout é a sensação de esgotamento mental, físico e também de esgotamento emocional que refletem diretamente no trabalho e também na vida pessoal, como:
- Sentimentos de exaustão ou esgotamento de energia;
- Aumento do distanciamento mental do próprio trabalho, ou sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao próprio trabalho;
- Redução da eficácia profissional.
Embora ela ainda não seja classificada como “patologia”, especialistas estão discutindo soluções para prevenir essa condição que tem gerado tanto sofrimento em tantas pessoas.
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